segunda-feira, 28 de março de 2011

Diogo Cunha Lima - Prefeito de Campina!


Esta é a meta política do grupo Cunha Lima em Campina Grande, no próximo ano. Não importa qual seja o resultado da aparentemente interminável novela que se desenrola no plenário e nos gabinetes do STF (Supremo Tribunal federal), em Brasília-DF, envolvendo o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e seu provável mandato como senador da República.

Novela no Supremo acaba sendo boa

Explicando melhor: Cássio consegue o fato inédito de permanecer sempre na mídia, independentemente de estar com ou sem mandato eletivo. Supondo que o relator do caso dele no Supremo, ministro Joaquim Barbosa ou o próprio presidente do STF, Ricardo Lewandovski, resolvam “dar um nó” através de embargos de gaveta, procrastinando a solução final para o processo que envolve o tucano, além dos 30 ou 40 dias estimados para a sua posse em substituição ao atual detentor provisório do cargo, Wilson Santiago (PMDB), mesmo assim, o ex-governador continuará sendo notícia em todos os setores da imprensa local, reforçando – por tabela – a pré-campanha do filho.

Carro-chefe mesmo sem cargo

As visitas presenciais ao hospital em que o humorista Shaolin está internado, em São Paulo, assim como as constantes mensagens de força e fé na recuperação do amigo famoso, o trabalho filantrópico em favor dos portadores de necessidades especiais junto à AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), por si só bastam para mantê-lo na mídia, sempre com enfoque positivo, muito bom para a imagem de ambos.

Decisão foi tomada pelo clã

A família – capitaneada pelo pai Cássio e pelo avô Ronaldo – já colocou o bonde nos trilhos e os cavalos nas ruas, em busca de votos, eleitores, militantes, lideranças populares, aliados, estrutura de campanha, financiadores políticos, marqueteiros, etc, tudo destinado ao pré-lançamento do nome de Diogo Cunha Lima como candidato ao cargo de prefeito municipal, em 2012.

Rômulo ficará no PSDB

Para viabilizar a eleição de Diogo, Cássio considera fundamental a permanência do vice-governador Rômulo Gouveia na mesma sigla partidária dele. O próprio Rômulo revelou que esteve pessoalmente com Cássio em Campina Grande, neste final-de-semana. Conforme suas palavras, ele ouviu o pedido de manutenção no ninho tucano e – obviamente – deve aceitar a orientação política do seu comandante:

– Nosso senador reiterou a necessidade que eu fique no PSDB.

Onda “Dioguista” é pra valer

Só um cego de guia não percebe que Cássio é o principal condutor dessa sistemática onda avassaladora de “Dioguismo”, em tudo quanto é lugar. Das atividades da AACD ao histórico encontro com o atual prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB), ele vai deixando pistas claras pelo caminho sobre suas reais intenções.

Movimentação política pela Web

A última delas, com todas as cores de pré-campanha eleitoral, é a veiculação na Internet, pelo Twitter, de imagens antigas, feitas em equipamento semi-profisional de vídeo (gravado em fitas Betacam), oriundas da participação de Cássio (com seus 20 e poucos anos) como deputado federal na Assembléia Nacional Constituinte de 1988.

Revivendo final da década de 1980

Os filmes da época, onde se você olhar para Cássio pensa que é Diogo que está concedendo entrevista ou pode se confundir sobre quem é pai e filho, tal a imensa semelhança existente entre os dois. Se quiser confirmar, basta acessar o link: http://bit.ly/hFjeF8

Apoio também dos tuiteiros

Diogo – por sua vez – embora ainda não esteja sequer filiado a qualquer partido político, vira manchete por onde passa, por causa do movimento autônomo das lideranças que apóiam espontaneamente a família dele, que vão criando adesivos para automóveis e “bombando” o seu nome no Twitter, por exemplo, mesmo sem ninguém pedir. Por falar nisso, Diogo deverá herdar por osmose, em breve, alguns dos 24.232 seguidores do pai, já que ele próprio só possui, até agora, apenas 3.480 followers (número que certamente crescerá muito, nos próximos meses).

O rosto do pai é a cara do filho 

Outra prova inconteste do pleno andamento deste plano estratégico de curtíssimo prazo (menos de um ano e meio antes da votação) foi a brusca mudança ocorrida no papel de parede da página de Cássio no Twitter, cujo Avatar é igualzinho ao de Diogo.

Mudança até no papel de parede

O ex-governador trocou as imagens mais recentes produzidas na campanha passada, com ele sendo fotografado de corpo inteiro, por outros flagrantes de disputas políticas anteriores, quando ele era bem mais jovem do que hoje em dia, aos 25 anos de idade.



Talhado e esculpido um no outro

Pronto: não deu outra, é a cara do pai. Se colocar um 3x4 de Cássio ao lado dos retratos de Diogo, ambos ficam muito parecidos, no sorriso, no olhar, na expressão facial, na faixa etária, no modo de se postar diante das câmeras, etc. Basta só conferir nas fotos espalhadas nesta coluna.

Site busca vídeos da Constituinte

Mais imagens antigas também podem ser acessadas no seguinte endereço eletrônico: TV do Passado – Cássio Cunha Lima na Constituinte de 1988 – Retalhos Históricos de Campina Grande, que está disponível nolink – http://cgretalhos.blogspot.com/2011/03/tv-do-passado-cassio-cunha-lima-na.html nos idiomas Inglês, Francês, Alemão, Italiano, Português, Japonês, Árabe (Saudita), Russo, Coreano (do Sul) e Chinês.

Tudo pronto para campanha

E já que tratamos de línguas estrangeiras, nada melhor do que encerrar o assunto com um pouco de história, tratando de explicar a origem do brasão de armas e da bandeira de Campina Grande.

Campos verdejantes, esporas douradas

A constituição do símbolo significa: o escudo, verde, possui uma asna dourada e três espadas, de pontas voltadas para cima. A insígnia é prata com quatro torres. Os campos estão representados pela cor verde e a cor dourada representa o ouro da asna (espora de cavalo).



Povo guerreiro, de luta, raçudo e de garra

As três espadas presentes no brasão simbolizam a luta do povo campinense na Revolução Pernambucana, em 1817, na Confederação do Equador, em 1824 e na Revolução Praieira, em 1848 (todas ocorridas nos tempos do Brasil Império).

Destino leva ao Palácio do Bispo

A bandeira de Campina Grande foi instituída de acordo com a Lei Municipal nº 54, durante a administração do então prefeito Evaldo Cavalcanti da Cruz. O brasão foi uma criação do padre Paulo Leishmayer.

Simbologia verde-amarela

O estandarte também faz alusão às esporas dos cavaleiros, fazendo referência aos tropeiros da Borborema, que foram os responsáveis pelo progresso inicial de Campina Grande. No brasão a asna é de cor dourada, porém na bandeira a cor é substituída pelo amarelo.

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